Margens operacionais seguem evoluindo e EBITDA atinge 12,1% no 2T17
A Indústrias Romi S.A., empresa líder brasileira na fabricação de máquinas-ferramenta, máquinas para plásticos e fundidos e usinados, registrou no segundo trimestre de 2017 receita operacional líquida de R$163,8 milhões, montante 9,1% superior ao alcançado no 2T16. Esse incremento foi devido principalmente ao faturamento da unidade de Fundidos e Usinados, que tem aumentado o seu volume de receita desde o início de 2016.
A margem bruta obtida no 2T17 foi de 28,9%, resultado 5,5 p.p superior ao 2T16. A geração operacional de caixa medida pelo EBITDA foi de R$ 19,9 milhões, representando uma margem EBITDA 12,1% no 2T17.
A receita operacional líquida da Unidade Máquinas Romi atingiu R$ 65,1 milhões no 2T17, montante praticamente estável em relação ao 2T16, demonstrando que o cenário doméstico ainda apresenta baixo nível de investimentos. As receitas do mercado externo continuam demonstrando solidez, e apresentaram crescimento de cerca de 4,0% em dólares no 1S17 quando comparado com o mesmo período de 2016.
O faturamento da subsidiária alemã B+W apresentou no 2T17, quando comparado com o 2T16, aumento de 2,5% em Reais. Nesse mesmo período de comparação, porém, em Euro, esse incremento foi de 9,5%, demonstrando que o faturamento tem refletido a sólida carteira de pedidos para o exercício de 2017.
No 2T17, a receita operacional líquida da unidade Fundidos e Usinados foi de R$ 64,3 milhões, o que representa aumento de 23,0% em relação ao 2T16 decorrente, em sua maioria, do aumento de pedidos de peças fundidas e usinadas para os segmentos automotivo comercial e agrícola. A margem bruta dessa Unidade de Negócio no 2T17 foi de 27,5%, apresentando aumento de 10,8 pontos percentuais em relação ao 2T16 devido ao maior volume de receita e de produção e aos ajustes operacionais voltados para a evolução da eficiência.
“Mesmo em um cenário de fraca atividade econômica, os esforços realizados pela Companhia nas diversas otimizações, principalmente das estruturas indiretas, puderam ser percebidos no resultado positivo do primeiro semestre de 2017, onde as margens operacionais continuam evoluindo e a dívida líquida sendo reduzida. De maneira geral, o mercado doméstico tem mostrado uma melhora muito tímida, sinalizando um segundo semestre ainda bastante desafiador, especialmente para a unidade de Máquinas Romi. Ações voltadas para geração de caixa e em medidas para permitir uma resposta rápida às volatilidades da demanda de mercado continuarão sendo o foco da Romi” menciona Luiz Cassiano Rosolen, diretor-presidente da Romi.