Geração de caixa de R$30,5 milhões no ano mostra que a Romi está conseguindo compensar a instabilidade do mercado
A Romi reforça sua presença no exterior e, apesar da queda de 6,5% em sua receita líquida, alcança lucro líquido de R$7,3 milhões em 2015.
Santa Bárbara d’Oeste, Fevereiro de 2016 – A Romi, líder na indústria brasileira de máquinas e equipamentos industriais, com 85 anos de história e mais de 150 mil máquinas instaladas por todo o mundo, apresenta os resultados alcançados no quarto trimestre de 2015, bem como o resultado alcançado no ano 2015.
Com receita de R$606,6 milhões em 2015, a Romi obteve margem bruta de 22,8% e margem EBIT (Earnings Before Interest and Taxes) negativa em 0,3%. A margem EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization) foi de 5,3%, com margem líquida de 1,2%, o que representa um lucro líquido de R$7,3 milhões em 2015.
A geração de caixa no ano 2015 foi de R$30,5 milhões, reduzindo a dívida líquida da Romi para R$72,1 milhões, demonstrando que as estratégias para otimização da geração de caixa foram efetivas.
O alto grau de incerteza presente no mercado brasileiro atual, que desestimula a expansão dos negócios e impacta negativamente os níveis de investimento no País, refletiu-se na entrada de pedidos de máquinas-ferramenta e de máquinas para processamento de plásticos, que apresentaram redução de 47,2% e 39,8%, respectivamente, em 2015 em relação a 2014. Já a entrada de pedidos da Unidade de Negócio de Fundidos e Usinados, impulsionada pela maior demanda do segmento de energia eólica, apresentou aumento de 27,5%, nesse mesmo período de comparação. Diante desse cenário, a Companhia fechou o ano com uma carteira de pedidos de R$243,5 milhões, montante 13,2% inferior ao observado no fim de 2014.
O número de novos clientes atendidos no mercado externo cresceu, demonstrando a consolidação da marca Romi no exterior. Em 2015, a participação do mercado externo na receita operacional líquida consolidada foi de 41%, o que representa um crescimento de 10 pontos percentuais em relação ao alcançado em 2014.
A venda de ativos não estratégicos impactou o EBITDA e o lucro líquido em R$21,9 milhões e R$21,0 milhões, respectivamente. Foram vendidos um imóvel localizado na Comune de Grugliasco, Itália, e outro localizado no bairro da Vila Romana, cidade de São Paulo.
Segundo Luiz Cassiano Rosolen, Diretor-Presidente da Romi, “a Companhia está focada em manter os níveis de endividamento e de caixa em patamares adequados, permitindo que, em um ano de recessão, os esforços possam ser direcionados para a captura das oportunidades, visando à sustentabilidade e à recuperação da rentabilidade no médio e longo prazos. Entre essas oportunidades, destaco a redução do leadtime de produção, a otimização das estruturas indiretas, os projetos de redução dos contratos e os investimentos em automação”.
Os investimentos em 2015 totalizaram R$16,9 milhões, sendo estes destinados, em parte, para a manutenção, produtividade, flexibilidade e competitividade do parque industrial da Romi.
O Programa de Aquisição de Ações Ordinárias de emissão da Companhia, que teve início em 28 de abril de 2015, foi concluído em 19 de janeiro de 2016, com a aquisição das 3,1 milhões de ações, pelo valor total de R$5,6 milhões.